segunda-feira, 29 de novembro de 2010

A Esperança está em Jesus Cristo...


"Mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças; subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; andarão, e não se fatigarão. Isaías 40:31"





terça-feira, 23 de novembro de 2010

Vou me lembrar...



Lembre-se de quem bebeu do fel amargo de uma taça
Que ainda existe quem torça pra assistir a uma desgraça
E dos fariseus, que engordam com aquilo que é nosso
E dos mercenários que cobram pra nos dar o que é de graça
Lembre-se de quem gera das entranhas o Seu povo
Que valemos mais do que o mundo inteiro com o seu ouro
Que aquele sacrifício, é vivo e permanece sobre todos nós para sempre
Pra sempre
Lembrem-se do pão que nunca nos faltou em meio à seca
De quem multiplicou e faz com que nenhum dos Seus se perca
Que nunca foi alguém de carne e osso que nos fez mais nobres
Que não há mais ninguém melhor do que
Alguém que se fez pobre
Lembre-se de quem nos deu o próprio sangue como um selo
Que homens vão e e vêm mais Ele permanece eternamente
Que Aquele que desceu, é o mesmo que subiu e que nos levará para sempre
Eu vou me lembrar, de não me esquecer
De tudo o que eu fiz
E sempre acreditar que O que me faltar
Deus já me deu
E pelo que eu vivi
Sempre glorificá-Lo
Eu vou me lembrar que mesmo assim
Eu nada sou
E sempre acreditar que
Quando eu morrer
Eu vou viver
E, sem parar
Pra sempre glorificar o meu Deus

Banda Resgate

CD Ainda não é o último

Jesus Rock's!!!!



Aproveite para ouvir a música!!!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Eu tenho um sonho!



Parafraseando Martin Luther King, eu tenho um sonho...

Mas meu sonho não é ver o Brasil aos pés de Cristo, pois cada vez em que o número de pessoas denominadas “evangélicas” aumenta, mais aumenta a corrupção e a violência em todas as escalas da sociedade...
Meu sonho também não é ver um presidente “evangélico”, pois só a campanha política já vai contra princípios cristãos, como “ignore a tua mão esquerda o que faz a tua mão direita; Mateus 6:3”...
Meu sonho também não é ser um cantor, músico ou pregador de renome, sendo reconhecido pelos meios de comunicação, ter um ministério reconhecido, ter um carro importado, ter uma mansão, viajar para Las Vegas ou mesmo por todo Brasil sob qualquer tipo de pretexto, pois sei que onde estiver meu tesouro, ali estará meu coração; Mateus 6:21... E se meu coração estiver em pelo menos uma destas coisas, já estarei longe da vontade do meu Senhor...
Meu sonho não é ter uma nova “visão ministerial” que venha revolucionar a Igreja Brasileira, pois sei que a verdadeira e única revelação que precisamos, está contida na Bíblia, citando o príncipe dos pregadores, Charles H. Spurgeon, “a Bíblia fala no tom de voz do próprio Deus”, assim sendo, não preciso de mais nada...

Então, qual é o meu sonho?
Qual tem sido o nosso sonho?
Tenho tentado realizar todos os meus desejos, ou tenho tentado me acertar com a vontade de Deus para mim?
Tenho pregado a Cristo com meu viver, ou tenho manchado o Seu sublime e amado nome com minhas atitudes?
Tenho vivido uma vida genérica, de realizações baratas, ou tenho tentado viver a plenitude do Evangelho, amando e servindo o próximo, sendo ele bom ou não?
Qual tem sido nosso sonho?

Hoje vivemos em um período de liberdade de culto no Brasil, onde podemos professar nossa fé a todo o momento, mas em outros lugares isso é inadmissível e impraticável... Mas como vivemos essa liberdade?
Hoje ser “evangélico” no Brasil é “pop”! Pois como mais vale o número do que a qualidade, o Evangelho de Cristo vem sendo barganhado e barateado para que as igrejas estejam cada vez mais cheias e as mentes cada vez mais vazias...
O que se ouve nos púlpitos hoje é “pare de sofrer, ponha Deus contra a parede e diga: eu dei o dízimo, agora o Senhor tem que me abençoar”, sem contar a auto-ajuda, transformando o culto em sessão de terapia em grupo! E como fica o conselho de Paulo aos Filipenses, “tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz” (Filipenses 2:5-7)?

Nosso sonho deve ser o de ver Reino de Cristo instituído através dos nossos atos, através de nossas vidas! Chega de discurso vazio, chega de 10 passos para não sei o que, ou a corrente de não sei o que lá! Voltemos e vivamos o evangelho de Cristo em sua forma mais radical!
Vamos ler a Bíblia! Isso não é somente para os pastores!
Depois que Martinho fixou suas 95 teses na porta da igreja e Wittenberg, nós conseguimos acesso a Bíblia, que era guardada a sete chaves pela Igreja Católica Romana.
E depois de tudo o que Lutero e muitos outros sofreram para que a Bíblia estivesse nas mãos do povo, o que temos feito? Quanto tempo eu tenho passado tentando conhecer Aquele que me conhece mais do que eu mesmo? Como disse Agostinho:
“Conhecer-Te, oh conhecedor de mim, conhecer-te tal como sou conhecido por Ti.”
Agora parafraseando meu caro amigo quase Rev. Julio César: Não é propaganda de banco, mas o relacionamento com Deus é tudo!
Este deve ser o nosso sonho, relacionamento total e 24h com Deus, e o demais, Ele fará(Salmo 37:5)!

Stay Tuned! Bend’s up!

Wanderson Zingoni

Jesus Rock’s!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Cristo Genérico é entoado em todas Igrejas!

Vamos fazer um exercício de honestidade intelectual e espiritual? Selecione 100 das mais populares músicas, “gospel” ou “não-gospel”, cantadas nas igrejas das mais diversas denominações protestantes. As mais populares pérolas da nossa Corinhologia.

Fez a Lista? Muito bem! Agora observe quantas delas um muçulmano não teria problema em cantá-las. Achou várias, não é? Agora veja quantas um judeu se sentiria à vontade entoando. São muitas, não é verdade? Continue com os espíritas kardecistas. Se o eixo das musicas é uma ode à Divindade (Deus, Pai, Senhor, Javé) e a recepção de bênçãos para quem canta, há muito de teísmo, de unitarismo, e os seguidores daquelas religiões não-cristãs não veriam problemas em seu canto, na realidade pan-religioso, mas que transmite muita “energia”, “luz”, “paz”.

Continue com a lista na mão
, e procure aqueles em que há a palavra Jesus. Agora pense em nossos “parentes distantes” religiosos, das seitas para-cristãs: Mórmons, Testemunhas de Jeová, os da Ciência Cristã, ou os sincréticos como os do Santo Daime. Eles ficariam à vontade cantando essas músicas de um “Cristo genérico”? Numa boa. Ou seja, como o negócio é alimentar o subjetivo com sentimentos positivos, promover catarse e, até, transe, não há conteúdo doutrinário, com os pilares conceituais do Cristianismo bíblico, apostólico, ortodoxo.

Por outro lado, aquelas músicas que falam de Jesus Cristo, cantadas nas igrejas protestantes, são adotadas, tranquilamente, por católicos romanos ou orientais, porque nelas não há nada de especificamente reformado.

Se não há musicas específicas para o Calendário Cristão (Advento, Natal, Quaresma, etc.), fica difícil harmonizá-las com os temas dos sermões, exatamente porque elas se destinam ao sentir e não ao pensar.

A rejeição aos Hinos históricos não se dá porque eles têm melodias “antiquadas”, mas porque eles são teologia cantada, o que é uma chatice… Ninguém está a fim de refletir, mas de curtir! Como uma igreja é a sua teologia, e é o que ela canta, estamos numa pior.

Mas, os pastores não estão nem aí, pois não querem contrariar a freguesia, nem atingir o que traz resultados. Enquanto isso, uma música recente, que fala em Zaqueu, era tocada em radiola de ficha no “Bar do Zé”, alternada com clássicos de Reginaldo Rossi, enquanto a galera prosseguia em seus exercícios lúdico-erótico-etílicos.

Canta meu povo!

Texto de Robinson Cavalcanti

Abração!!!

Jesus Rock's!!!

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Música mundana ou ritmo Zoroastro?

Certa ocasião, dei carona a uma pessoa. Eu estava ouvindo uma música de um cantor não-evangélico. De imediato, o carona se surpreendeu por eu estar ouvindo “música mundana”. E agora? Fui pego em flagrante delito espiritual? Creio que não. Tive de pacientemente explicar a diferença entre música mundana e música evangélica. Ele não se dava conta de que na verdade estava seguindo o ritmo de Zoroastro.

Zoroastro, também chamado Zaratustra, foi o sábio persa que sistematizou um dualismo complexo, de abrangência metafísica (a crença em dois princípios coeternos, incompatíveis e antagônicos: o reino do bem e o reino trevas), cosmológica (criação – anticriação), ética (bem – mal) e antropológica (corpo – espírito). Esse dualismo radical influenciou o pensamento grego, além de influenciar duas correntes de pensamento que rivalizam com o cristianismo pós-apostólico: o gnosticismo e o maniqueísmo. Sua proposta era ambiciosa: libertar a alma (a centelha divina) que havia sido aprisionada no corpo físico, pertencente ao reino do mal.Ao longo da história, a igreja precisou se defender do dualismo, reafirmando que Deus é criador tanto da matéria quanto do mundo espiritual; que o ser humano não é uma alma aprisionada no corpo, mas um ser tanto físico quanto espiritual. Não somos somente “alma”, somos um composto de corpo e alma. Na ressurreição, alma e corpo voltam a se encontrar. O ser humano integral voltará a viver em sua plena natureza.Há, porém, um ponto em que o dualismo também era nocivo: na luta entre o Bem e o Mal, a individualidade do ser humano era praticamente ignorada ou desprezada. O indivíduo era tão-somente um agente passivo, influenciado quer pelo Bem quer pelo Mal, um joguete nas mãos dos deuses, como cantado pelo Abba em “The winner takes all” [O vencedor leva tudo]. Não é difícil perceber que no meio evangélico muitos se deixaram influenciar por esse dualismo. Muitos vivem uma ética nos moldes do zoroastrismo. Isso fica evidente na sua concepção de mundanismo. O termo é empregado para indicar especialmente tudo o que não é “evangélico”. Assim, música mundana é música que não louva a Deus ou não é gravada por “artistas evangélicos”. Se não for de Deus, é automaticamente do Diabo.É preciso nos libertar desse dualismo. As Escrituras fornecem um caminho para por fim a isso. Veja, por exemplo, o uso da palavra “doutrina”. Três tipos de doutrina são apresentados:

1. de Deus – provém diretamente dos céus; é o bom conteúdo da fé (Mt 22.33; At 13.12);
2. de demônios – esse tipo deve ser evitado a todo custo, são ensinamentos que contradizem a verdadeira fé e conduzem a toda tipo de prática contrária à vontade de Deus (1 Tm 4.1);
3. de homens – é concebido por homens em prol de interesses próprios; reflete-se também em usos e costumes (Mt 15.9; 16.12; Cl 2.22); não é nem divino nem diabólico; é humano, demasiadamente humano.

Seguindo esse raciocínio, podemos afirmar que há três modalidades de música:

1. divina – canta as coisas de Deus, reflete os padrões do reino dos céus, inspira o louvor e a adoração do Altíssimo;
2. demoníaca – é mundana, pois trabalha contra Deus e seus valores; que incita as obras da carne e todo tipo de prática antibíblica;
3. humana – não tem necessariamente nenhuma relação com as outras duas; aqui, a individualidade e o talento humanos são preservados, evitando dissolvê-los numa eterna luta entre o Bem e Mal; aqui, o ser humano fala de si mesmo, de suas inquietações, frustrações, desejo etc.

Para saber se uma música é realmente mundana, é preciso definir o que é mundanismo. Essa palavra vem de “mundo”. Nas Escrituras, a palavra “mundo” (do grego kósmostem diversas ) acepções, entre as quais destacamos:

1. o universo físico ordenado (Jo 17.5; Rm 1.20);
2. a humanidade (Jo 3.16);
3. sistema antideus, com suas atitudes corrompedoras, como aquelas alistadas por Paulo aos gálatas: fornicação, impureza, libertinagem, idolatria, feitiçaria, ódio, rixas, ciúmes, ira, discussões, discórdia, divisões, invejas, bebedeiras, orgias e coisas semelhantes a estas (Gl 5.19-21).

É na terceira acepção que encontramos o que vem a ser o “mundanismo” do qual os cristãos devem se afastar. Trata-se do kósmos que é caracterizado por atitudes que desonram a Deus, ao próximo e ao próprio indivíduo. O mundanismo é uma aversão a Deus e aos seus preceitos. Esse era o “mundo” ao qual Tiago se referiu: “Infiéis, não sabeis que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, quem quiser ser amigo do mundo coloca-se na posição de inimigo de Deus” (Tg 4.4). Ele então enumera as seguintes atitudes mundanas: guerras (v. 1), lutas (v. 1), cobiçais (v. 2), soberba (v. 6), fofoca ou maledicência (v. 11) etc. Esses mesmos elementos foram alistados pelo apóstolo João (1Jo 2.15-17). É desse mundo, desse sistema antideus, que a Igreja deve se proteger. O mundanismo está mais presente em nosso meio do que julga nosso inútil auto-conceito triunfalista e separatista. Então, o que é música mundana? É toda e qualquer música que reflete o mundanismo. Sendo assim, nem toda música composta ou cantada por não-cristãos é mundana, mas somente as que transmitem mensagens que contrariam a vontade de Deus. Não dá para colocar no mesmo bojo o mestre Gonzaguinha com a sua belíssima música.

"O que é o que é
Eu fico com a pureza da resposta das crianças
É a vida, é bonita e é bonita
Viver, e não ter a vergonha de ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser um eterno aprendiz
Ah, meu Deus, eu sei, eu sei
Que a vida devia ser bem melhor e será
Mas isso não impede que eu repita
É bonita, é bonita e é bonita"


Com a intragável “Na boquinha da garrafa”, da Cia. do Pagode. Fala sério! – por outro lado, existem canções evangélicas mal feitas em suas produções e melodias, e letras carregadas de heresias e de “verdades” questionáveis quando colocadas a prova diante da Bíblia Sagrada, pois são cheias de sofismas. O dualismo é um empecilho para que se reconheça que o homem e mulher foram feitos à imagem e à semelhança de Deus (Gn 1.26, 27). Isso significa que o ser humano é dotado de certas habilidades e talentos inerentes à sua condição de ser racional. Além de racional, também somos seres estéticos. Apreciar o belo nas produções artísticas é algo que nos foi concedido por Deus. A racionalidade confere ao ser humano autonomia para desenvolver dons e talentos naturais. Para alguém ser um bom músico, portanto, não precisa ser cristão, nem falar de coisas que digam respeito à fé cristã. A música de um não-cristão não deve ser tomada automaticamente por “mundana” ou “demoníaca”. É simplesmente um produto do talento humano. Esse talento pode ser canalizado para a adoração a Deus (música sacra), e aos interesses do reino das trevas (músicas que incitem à devassidão, que promovam a idolatria ou à religião falsa, ou promiscuidade sexual ) ou mesmo para falar de coisas próprias ao gênero humano, como a vida, natureza, problemas e o amor etc. Por meio da música, pode-se expressar alegria, tristeza, gratidão, anseios, expectativas etc. É o coração se derramando nos acordes musicais. Isso não é mundanismo. É humano, demasiado humano. E, por que não dizer, divino?.

Extraido do blog "O Caminho Cristão"