domingo, 30 de janeiro de 2011

Composição, Licenciamento Musical, e o Evangelho...




“Não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” (Rm 12:2)

Como compositores, nós muito frequentemente nos conformamos passivamente com os padrões do mundo. Nós vemos o modelo primário de composição, o qual reserva todos os direitos e explora trabalhos criativos de todas as formas possíveis de ganho financeiro. Há um lugar para ganho financeiro na música, mesmo em canções escritas para adoração conjunta, mas meu argumento é que este não é o propósito primário de canções de adoração. Se isso é verdade, então devemos parar e olhar nossas opções ao invés de padronizar automaticamente como “todos os direitos reservados.”

Ministério versus Uso Comercial

Eu argumento que, como compositores e criadores de conteúdo, nós precisamos diferenciar entre propósitos “ministeriais” e “comerciais” com nosso conteúdo. Quando escrevemos músicas para adoração conjunta, nosso propósito primário deveria ser glorificar a Deus e edificar sua igreja. Propósitos “ministeriais” deveriam incluir adoração conjunta através da música e liberdade de usar canções de formas que edifiquem a igreja gratuitamente. Isso inclui direitos de apresentação em cultos de adoração e eventos de igreja, liberdade para exibir as letras nestes eventos e a capacidade para criar gravações gratuitas, de uso “não comercial”.

Eu argumento que os propósitos “comerciais” incluam gravação de música em qualquer produto como CDs, DVDs, rádio, filme, e assim por diante, quando por uso não comercial. Argumento que estes produtos tenham preço de custo, e os direitos para criar estes produtos estejam a critério do criador do conteúdo. Resumindo, uso em ministérios deveria ser livre, e uso comercial deveria ser a preço de custo.

É assim que funciona em nossa igreja, e tem sido assim desde o início dela. Sermões, gravações ao vivo de nossas músicas, e qualquer outro conteúdo que saia da vida regular da igreja é livremente disponibilizado sem custo para download em nosso website. No entanto, livros, gravações musicais em estúdio, e outros recursos embalados são disponibilizados a preço de custo através de livrarias e vários revendedores de internet.

Usando a Licença Creative Commons



Não estou desafiando você a adotar exatamente o jeito que nós fazemos em nossa igreja, mas eu desafio sim você a considerar sob muita oração o destino e propósito de suas canções e criar decisões legais de licenciamento, distribuição e marketing baseadas na missão mais ampla de sua igreja, e não da outra forma como vê à sua volta. É por isso que eu gosto da licença Creative Commons. Se o direito de cópia padrão é “todos os direitos reservados” e o domínio público é “nenhum direito reservado,” então a licença Creative Commons é “alguns direitos reservados.” Eles oferecem diversas opções permitindo que você publicamente garanta tanto uso do seu conteúdo quanto você quiser, como um sólido histórico de litígio e execução para apoiar isso.

Você realmente quer lançar sua música de uma forma que não dá à igreja nenhuma maneira de gravar um demo para sua banda ou mesmo uma gravação grosseira para ajudar a congregação a aprender a canção? Você realmente precisa que alguém pague a você toda vez que exibem a letra da sua canção ou a toque em qualquer lugar além de um culto de adoração oficial?

Não seja passivamente conformado com o padrão do mundo. Nós usamos instrumentos musicais, estilos e sons que têm muito em comum com o mundo à nossa volta, mas usamos estas coisas com um propósito muito diferente. Aguarde um pouco, conheça suas opções, e se certifique de que seus meios de licenciamento e distribuição refletem o mesmo propósito de nossa música: a glória de Deus enquanto edificamos sua igreja.


Por: Tim Smith. Website: theresurgence.com
Tradução: Voltemos ao Evangelho.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Graças a Deus por Jesus Não ter Registrado os Direitos Autorais do Evangelho ...




Para a maioria dos músicos, detalhes da lei de direitos autorais é a última coisa com a qual eles querem lidar. No entanto, a natureza da música para adoração coletiva torna estas questões inevitáveis.

A lei de direitos autorais tem verdadeiras implicações sobre como utilizamos a música e, se você é um compositor, tem um enorme efeito em como você protege e dá permissão a outros para utilizar suas canções. O problema é que, quando encaram tais questões, a maioria dos cristãos enfia a cabeça na areia e as ignora ou mantém o status quo ― ambas as opções não são aceitáveis.

Algumas Coisas que Você Deveria Saber Sobre Direitos Autorais

Uma vez que você criou uma obra (ao menos nos Estados Unidos), ela é automaticamente coberta sob a proteção dos Direitos Autorais Americanos com “todos os direitos reservados.” Há uma exceção na lei de direitos autorais que permite o material registrado serem apresentados no contexto de “serviços religiosos.” Isso significa que qualquer coisa fora de uma performance musical especificamente nas dependências de um culto de adoração é ilegal, a menos que você tenha ou um contrato específico com o criador do conteúdo ou uma licença que cubra tal conteúdo.

Isto inclui:

-Exibição ou impressão de letras em qualquer formato
-Gravação de música em qualquer formato para qualquer propósito
-Tradução de canções para um idioma diferente
-Distribuição de gravações em qualquer forma (meio).

Como uma Licença Protege

Então se você alguma vez já gravou uma canção de adoração que está sob direitos autorais, fez um demo para sua banda, colocou a letra em uma transparência e a projetou, ou imprimiu em uma folha sem uma licença ou permissão, você já quebrou a lei. Muitos de nós procuramos à proteção do CCLI (Christian Copyright Licensing International) (Licença Internacional de Direitos Autorais Cristãos), mas você precisa saber que a licença deles só se aplica a exibição de letras e gravação de cultos de adoração em CDs e DVDs físicos.

Há outra organização chamada Christian Copyright Solutions (Soluções de Direitos Autorais Cristãos), que oferece uma gama de outras licenças para direitos de apresentação, transmissão online e sincronização audiovisual (colocar música em seus vídeos). No entanto, mesmo se você comprou estas duas licenças, você ainda não pode legalmente fazer a gravação de uma canção de adoração que não lhe pertence para qualquer propósito, mesmo que você não cobre por isso.

Dar a César o que é de César?

Neste ponto da conversa, a resposta comum é: “Bom, Jesus disse para dar a César o que é de César.” Isto é verdade, até certo ponto. Onde compositores escolheram reservar todos seus direitos, nós precisamos honrar seus desejos e fazer qualquer esforço para consentir com a lei. Nesse sentido, precisamos mesmo dar a César o que ele merece. Mas quando compomos novas músicas, nós temos uma escolha. Nós não precisamos viver em Roma!


Por: Tim Smith. Website: theresurgence.com
Tradução: Voltemos ao Evangelho.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Ano novo, vida nova...





Mais um ano se inicia, mais um ciclo de 365 dias para viver...

Muitas pessoas já fizeram sua lista de sonhos e desejos para este novo ano...
Carros, casas, um corpo sarado, namoro, casamento, filhos, faculdade, trabalho, pós-graduação, mestrado, doutorado, férias, e muitas outras coisas povoam nossos pensamentos no dia 31 de dezembro, ou até mesmo antes, nos deixando ansiosos e preocupados com o futuro que nos aguarda...

Mas me vem à mente a seguinte questão: o que faríamos se ao invés de conseguirmos realizar estes sonhos e desejos, nós receberemos o inverso de tudo, da mesma forma que ocorreu com Jô?
O que você faria se uma doença terminal batesse a sua porta? E se o desemprego te alcançar? E se uma catástrofe natural derrubasse sua residência e destruísse todos os seus bens e família?
Você seria realmente capaz de dizer a seguinte frase: “O Senhor deu, o Senhor tomou, bendito seja o nome do Senhor!?”

Como a Igreja Cristã brasileira tem preparado os seus membros para enfrentar tais adversidades? Pois a única coisa que vemos e ouvimos são bênçãos e mais bênçãos, portas abertas, correntes quebradas, prosperidade, prosperidade e mais prosperidade... E sem contar um tal “Culto da Revolta”, de uma igreja que diz que se você não está satisfeito com o que tem, você tem que se revoltar contra Deus e pedir mais... Isso deve ter base no livro de Heresias 2:32...

Se coloque no lugar de uma pessoa de Teresópolis que perdeu tudo o que tinha... Você se revoltaria? Você se revoltaria e jogaria tudo para o alto ou teria a capacidade de dizer a frase citada acima?
Agora vou um pouco mais fundo... O quanto a sua igreja tem te preparado para enfrentar as adversidades? Ou você tem se deixado levar por este mar de mentiras que tem sido pregado em todos os meios de comunicações? O quanto você tem lutado contra tudo isso? O quanto você tem feito para que esse quadro horrendo que vem sendo pintado ano a ano seja modificado? Você tem sido a regra que vem sendo imposta por esta teologia barata, se vendendo cada dia um pouquinho mais, ou tem sido a exceção, nadando contra a maré, desejando se acertar com a vontade do Senhor? Pois como disse Soren Kierkgaard, pureza de coração é desejar uma coisa só...

Que nesse ano que se inicia, você possa desejar somente uma coisa, ao invés de uma lista extensa: Estar no centro da vontade do Senhor! Afinal, a própria palavra Dele nos ensina: Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais, Ele fará! Salmos 37:5

Nada melhor do que este incentivo, bem no meio do primeiro mês do ano, para fazer deste ano novo, um novo ano e uma nova vida com Cristo!

Stay Tuned! Bend’s up!

Wanderson Zingoni

Jesus Rock’s!